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1.
Rev. bras. educ. méd ; 43(1,supl.1): 236-245, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1057615

ABSTRACT

RESUMO Na comunidade acadêmica internacional, a comunicação eficaz entre profissionais de saúde, pacientes e seus familiares é reconhecida como condição indispensável para a qualidade dos cuidados em saúde. No Brasil, as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina estabelecem que o egresso deve ser preparado para se comunicar por meio de linguagem verbal e não verbal, com empatia, sensibilidade e interesse, promovendo o cuidado centrado na pessoa e uma relação horizontal e compartilhada com o paciente. Para alcançar esses objetivos, faz-se preciso a implementação de atividades curriculares que promovam o desenvolvimento dessa habilidade e avaliem a sua aquisição durante a graduação em Medicina. A habilidade em se comunicar adequadamente não pode ser aprendida apenas por observação e tende a declinar ao longo do curso. Recomenda-se que seu ensino se estenda de modo coerente a todos os níveis de formação, incluindo os internatos e programas de residência. Na avaliação de habilidades de comunicação, especialistas recomendam que seja instituída uma matriz que permita repetidas oportunidades de avaliação e feedback, reforçando o uso das habilidades mais básicas de entrevista até as mais complexas, como a comunicação de más notícias. Dessa maneira, para um ensino e avaliação eficientes, são necessários métodos e instrumentos com sólida fundamentação teórica. Atividades em ambiente simulado com a participação de pacientes padronizados têm sido amplamente utilizadas para o ensino e a avaliação dessa habilidade durante a consulta clínica. Nesse contexto, programas de desenvolvimento docente são fundamentais para que estratégias eficazes de ensino e avalição sejam implementadas e permitam ao futuro médico a aquisição de habilidades essenciais ao ético exercício profissional. Este artigo propôs-se a uma revisão narrativa sobre avaliação de habilidades de comunicação em ambiente simulado apresentando seus conceitos, desafios e possibilidades. Também aborda aspectos práticos para a organização desse tipo de avaliação.


ABSTRACT In the international academic community, effective communication between health professionals, patients, and their families are recognized as an indispensable condition for the quality of health care. In Brazil, the National Curriculum Guidelines for Undergraduate Medical Schools established that medical students should be prepared to communicate through verbal and non-verbal language, with empathy, sensitivity and interest, promoting patient-centered care, and a horizontal and shared relationship with the patient. To achieve these goals, it is necessary to implement curricular activities that promote the development of this skill and assess its acquisition during undergraduate medical school. Adequate communication skills cannot be learned by observation alone and tend to decline as medical students progress through their medical education. For the assessment of communication skills, experts recommend a framework that allows for repeated assessment and feedback opportunities, reinforcing the use of the most basic interviewing skills to the most complex ones, such as communicating bad news. Thus, for an efficient assessment, methods and instruments with a solid theoretical basis are necessary. Thus, activities in a simulated environment with the participation of standardized patients have been widely used for the teaching and assessment of these skills during the clinical consultation. In this context, faculty development programs are fundamental for effective teaching and assessment strategies to be implemented and allow the future doctors to acquire essential skills for their professional practice. This article proposes a narrative review of communication skills assessment in a simulated environment regarding its concepts, challenges, and possibilities. It also discusses practical aspects for the organization of this type of assessment.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 40(3): 137-146, Mar. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-958963

ABSTRACT

Abstract Objective Breaking bad news (BBN) is particularly difficult in perinatology. Previous research has shown that BBN skills can be learned and improved when taught and practiced. This project evaluated whether a structured training session would enhance perinatology residents' skills in BBN. Methods This was a randomized controlled intervention study with year 1 to 4 Perinatology residents from a medical school in Brazil, during the 2014/15 school year. A total of 61 out of 100 (61%) eligible residents volunteered to a structured training program involving communicating a perinatal loss to a simulated patient (SP) portraying the mother followed by the SP's immediatefeedback,bothvideo recorded. Later, residents were randomly assigned to BBN training based on a setting, perception, invitation, knowledge, emotion and summary (SPIKES) strategy with video reviews (intervention) or no training (control group). All residents returned for a second simulation with the same SP blinded to the intervention and portraying a similar case. Residents' performances were then evaluated by the SP with a checklist. The statistical analysis included a repeated measures analysis of covariance (RM-ANCOVA). Complementarily, the residents provided their perceptions about the simulation with feedback activities. Results Fifty-eight residents completed the program. The simulations lasted on average 12 minutes, feedback 5 minutes and SPIKES training between 1h and 2h30m. There was no significant difference in the residents' performances according to the SPs' evaluations (p = 0.55). The participants rated the simulation with feedback exercises highly. These educational activities might have offset SPIKES training impact. Conclusion The SPIKES training did not significantly impact the residents' performance. The residents endorsed the simulation with feedback as a useful training modality. Further research is needed to determine which modality is more effective.


Resumo Objetivo É uma tarefa particularmente difícil transmitir más notícias em perinatologia. Habilidades de comunicação podem ser aprendidas, ensinadas e praticadas. O presente estudo avalia se uma sessão de treinamento estruturado para comunicar más notícias ampliaria as habilidades dos residentes de perinatologia. Métodos Estudo de intervenção controlado e aleatorizado com residentes do 1° ao 4° ano do curso de perinatologia de uma faculdade de ciências médicas no ano letivo de 2014/15. Um total de 61 dos 100 residentes elegíveis (61%) voluntariaram-se para um programa de treinamento envolvendo comunicar uma perda perinatal para uma paciente simulada no papel da mãe, seguido do feedback imediato da atriz, ambos filmados. Posteriormente, os residentes foram aleatoriamente designados para um grupo de treinamento em más notícias baseado na estratégia SPIKES e revisão dos vídeos (intervenção) ou para um grupo-controle, sem treinamento. Todos os residentes retornaram numa segunda simulação análoga à primeira, com a mesma paciente simulada cega à intervenção. Avaliou-se as habilidades dos residentes segundo um checklist preenchido pela atriz. A análise estatística incluiu análise de covariância para medidas repetidas (ANCOVA-MR). Os residentes avaliaram a atividade de simulação com feedback. Resultados O programa foi completado por 58 residentes. As simulações duraram em média 12 minutos, o feedback 5 minutos, e o treinamento SPIKES entre 1h e 2,5h. Não houve diferença significativa nas atuações dos residentes segundo a paciente simulada (p = 0.55). Os residentes avaliaram a simulação com feedback positivamente. Essas atividades podem ter reduzido o impacto do treinamento SPIKES. Conclusão O treinamento SPIKES não teve impacto significativo na atuação dos residentes. Os residentes consideraram as simulações com feedback úteis. Mais pesquisas são necessárias para determinar qual modalidade é mais eficaz.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Perinatology/education , Truth Disclosure , Internship and Residency , Attitude of Health Personnel , Simulation Training
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(10): 552-559, Nov. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898826

ABSTRACT

Abstract Objective Resident doctors usually face the task to communicate bad news in perinatology without any formal training. The impact on parents can be disastrous. The objective of this paper is to analyze the perception of residents regarding a training program in communicating bad news in perinatology based on video reviews and setting, perception, invitation, knowledge, emotion, and summary (SPIKES) strategy. Methods We performed the analysis of complementary data collected from participants in a randomized controlled intervention study to evaluate the efficacy of a training program on improving residents' skills to communicate bad news. Data were collected using a Likert scale. Through a thematic content analysis we tried to to apprehend the meanings, feelings and experiences expressed by resident doctors in their comments as a response to an open-ended question. Half of the group received training, consisting of discussions of video reviews of participants' simulated encounters communicating a perinatal loss to a "mother" based on the SPIKES strategy. We also offered training sessions to the control group after they completed participation. Twenty-eight residents who were randomized to intervention and 16 from the control group received training. Twenty written comments were analyzed. Results The majority of the residents evaluated training highly as an education activity to help increase knowledge, ability and understanding about breaking bad news in perinatology. Three big categories emerged fromresidents' comments: SPIKES training effects; bad news communication in medical training; and doctors' feelings and relationship with patients. Conclusions Residents took SPIKES training as a guide to systematize the communication of bad news and to amplify perceptions of the emotional needs of the patients. They suggested the insertion of a similar training in their residency programs curricula.


Resumo Objetivo Médicos residentes, em geral, enfrentam a tarefa de comunicarmás notícias em perinatologia sem um treino formal prévio. O impacto nos pais pode ser desastroso. O objetivo deste artigo é analisar as percepções dos residentes sobre um programa de treinamento para a comunicação de más notícias em perinatologia baseado na revisão de vídeos e na estratégia SPIKES. Métodos Analisamos os dados complementares coletados dos participantes de um estudo de intervenção controlado e aleatorizado que avaliou a eficácia de umprograma de treinamento para ampliar as habilidades dos residentes em comunicarmás notícias. Os dados foram coletados utilizando um questionário em escala Likert. Através da análise temática de conteúdos buscamos apreender os significados, sentimentos e experiências descritos nos comentários dos residentes em resposta a uma questão aberta avaliando o treinamento. Metade do grupo recebeu treinamento, que consistiu de discussões do vídeo da consulta simulada de cada participante em que ele comunicava uma perda perinatal para uma "mãe" baseado na estratégia SPIKES. Ofereceu-se treinamento também para o grupo controle após encerraram sua participação na pesquisa. Vinte e oito residentes aleatorizados para a intervenção e 16 do grupo controle receberam treinamento. Vinte comentários escritos foram analisados. Resultados A maioria dos residentes avaliou o treinamento como uma ótima atividade educativa para ajudá-los a aumentar conhecimento, habilidades e compreensão sobre o processo de comunicar más notícias em perinatologia. Três grandes categorias emergiram dos comentários: Efeitos do treinamento SPIKES, comunicação de más notícias no treinamento médico; e os sentimentos dos médicos e sua relação com os pacientes. Conclusão Residentes de perinatologia entenderam o treinamento SPIKES como um guia para sistematizar a comunicação de más notícias e ampliar suas percepções sobre as necessidades emocionais dos pacientes. Eles sugeriram que treinamentos similares fossem inseridos nos currículos dos programas de residência.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Perinatology/education , Truth Disclosure , Attitude of Health Personnel , Internship and Residency , Video Recording
4.
Rev. ciênc. méd., (Campinas) ; 12(3): 261-268, jul.-set. 2003.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-362164

ABSTRACT

A necessidade de compreender os aspectos psicológicos que permeiam o período grávido-puerperal torna-se cada vez mais reconhecida no âmbito do atendimento à saúde reprodutiva da mulher, tendo-se em vista, principalmente, os esforços no Brasil relacionados à humanização do parto. Ao se pensar nesses termos psicológicos e contextualizá-los a uma prática de atendimento clínico, constrói-se uma referência que permite a reflexão e a reconstrução do conhecimento para os profissionais da área. O objetivo deste artigo é apresentar uma revisão sucinta dos aspectos emocionais mais observados no pré-natal, parto e puerpério, e em situações de intercorrências gestacionais. São sugeridas formas possíveis de abordagem dessas situações que favoreçam a elaboração dos problemas mais emergentes dessa fase de vida da gestante e de seu companheiro, oferecendo à equipe de saúde a possibilidade de uma abordagem mais ampla, integrada e gratificante.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Parturition , Pregnancy , Postpartum Period/psychology
5.
Reprod. clim ; 18: 41-45, 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-392135

ABSTRACT

Analisar aspectos epidemiológicos e emocionais nos casos de interrupção legal de gestações de fetos portadores de malformações incompatíveis com sobrevida neonatal, atendidos no Programa de Medicina Fetal (PMF) do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (CAISM) - UNICAMP entre 1995 e 1999; investigar as gestações levadas a termo nas mesmas circunstâncias. Estudo retrospectivo e documental a partir dos prontuários de 153 gestantes atendidas no PMF com diagnóstico pré-natal de anomalias fetais incompatíveis com a vida. Variáveis estudadas: idade, estado civil, idade gestacinal (IG) de admissão, antecedentes gestacionais, planejamento da atual gestação, patologia fetal. Setenta pacientes (45,7 por cento) optaram pela interrupção da gravidez (grupo A) e 83 (54,3 por cento) pela continuidade (grupo B). Distribuição dos tipos de anomalia diagnosticados; anencefalia (43,2 por cento), patologia renal (22,2 por cento), malformações múltiplas (7,2 por cento), trissomia do cromossomo 18 (11,7 por cento), trissomia do cromossomo 13 (5,9 por cento), displasias esqueléticas (6,5 por cento) e gemelidade incompleta (3,2 por cento). Faixa etária das pacientes: 16 a 43 anos. A freqüência de primigestas e multíparas foram semelhantes. As interrupções autorizadas ocorreram entre o 2º e o 3º trimestre gestacional. A IG e o tipo de patologia fetal foram significativamente determinantes na opção (p=0,03 e p<0,001, respectivamente). Importância do diagnóstico precoce de malformações. A possibilidade de interrupção pode representar um fator tranqüilizador.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Abortion, Legal , Embryonic Structures/abnormalities , Epidemiology
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